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sábado, 11 de julho de 2009

HISTÓRIA DO SEXO E DA SEXUALIDADE

A história do sexo e da sexualidade humana se confunde, ou melhor, está diretamente ligada a história da evolução do homem. Por exemplo, acredita-se que o homem (neandhertal) adquiriu o hábito cobrir o corpo (vestimentas), primeiramente para se proteger do frio, do sol, e do ataque de animais e de outros homens, há cerca de cem mil anos. Parece que havia uma maior preocupação em cobrir os genitais masculinos, já que eles ficavam expostos a lesões que poderiam atrapalhar a reprodução.

No Antigo Testamento, a sexualidade é um tema importante. Geralmente, ela é encarada positivamente, como um dom de Deus (ou seja, bem diferente da tradição cristã no Ocidente, onde, durante séculos, se julgava que o pecado se transmite pelo ato sexual Embora encontremos no AT emocionantes histórias de amor, como a de Rute e Booz, ou textos que vibram de erotismo, como o Cântico dos Cânticos, outros textos parecem surpreendentemente pouco interessados nos sentimentos dos personagens.
Como Agar se sentiu quando foi utilizada, como Sara encarou o fato de ser apresentada como irmã ao rei do Egipto, não o sabemos. Estas questões emocionais (indispensáveis em qualquer romance do nosso tempo) simplesmente não entram no horizonte de quem redigiu muitos dos textos bíblicos.
  • Sexualidade é a maneira como vivemos e expressamos nossos desejos e prazeres. Não se reduz unicamente à prática sexual, às áreas genitais e o sexo propriamente dito.
    Mas, é a expressão de um estado interior que impulsiona o indivíduo para a vida, para estabelecer relações que propiciem suprir o desconforto, vencer a solidão e estabelecer relações afetivas com as pessoas. Está presente desde que nascemos e nos acompanha por toda a vida. Dependendo do nosso momento de vida pode ser expressa de diferentes formas. Sexualidade não é sexo. Sexualidade é uma visão holística que abrange não apenas o aspecto físico, como: o psiquismo, a moral e o espiritual.


Dado que a ética sexual relaciona-se com certos valores fundamentais da vida humana e da vida cristã, a ela aplica-se igualmente esta doutrina geral.

  • Existem, quanto a este assunto, princípios e normas que, sem hesitações, a Igreja tem vindo a transmitir nos seus ensinamentos, por muito opostos que lhes tenham podido ser as opiniões e os costumes do mundo.Tais princípios e tais normas não têm, de maneira nenhuma, a sua origem num determinado tipo de cultura, mas sim no conhecimento da Lei Divina e da natureza humana. Não podem, portanto, ser considerados como algo caducado, nem postos em dúvida, sob qualquer pretexto de uma nova situação cultural. Foram esses princípios que inspiraram os conselhos e diretrizes dados pelo "II Concílio Ecuménico do Vaticano", para uma educação e uma organização da vida social, que tenham em conta a dignidade igual do homem e da mulher, respeitadas as suas diferenças (1). Ao falar da "sexualidade humana e do poder gerador do homem", o Concílio pos em relevo que "eles superam de modo admirável o que se encontra nos graus inferiores da vida" (2). Depois, aplicou-se (o mesmo Concílio), particularmente, a expor os princípios e critérios que dizem respeito à sexualidade humana no Matrimonio, e que têm o seu fundamento na finalidade da função específica do mesmo.Ele declara, efetivamente, quanto a este ponto, que a bondade moral dos atos próprios da vida conjugal, ordenados em conformidade com a verdadeira dignidade humana, "não depende apenas da sinceridade da intenção e da apreciação dos motivos; mas deve determinar-se também por critérios objetivos, assumidos da natureza da pessoa e dos seus atos; critérios que respeitem, num contexto de autêntico amor, o sentido da mútua doação e da procriação humana" (3).Estas últimas palavras resumem, com brevidade, a doutrina do Concílio - mais desenvolvida anteriormente na mesma Constituição (4) -, sobre a finalidade do ato sexual e sobre o critério principal da sua moralidade: É o respeito pela sua finalidade que garante a tal ato a própria nobreza e honestidade.Este mesmo princípio, que a Igreja deduz da Revelação Divina e da sua interpretação autêntica da lei natural, fundamenta também aquela sua Doutrina tradicional, segundo a qual o uso da função sexual não tem o seu verdadeiro sentido, e a sua retidão moral, senão no Matrimonio legítimo (5).In «Ética Sexual», "Declaração da Sagrada Congregação para a Doutrina e Fé"

A Educação Sexual

A Educação Sexual é uma área de ação e pesquisa destacada, no campo de investigação da Sexualidade Humana.
Trata-se de reconhecer a especificidade da atuação educacional no tocante à sexualidade. Entendemos a educação em seu sentido lato e estrito. No sentido mais geral a educação é inerente à condição humana, é a própria produção social do homem em sociedade. Já num sentido estrito a educação é a ação intencional, institucionalizada, de formação de papéis sociais, construção de referenciais teóricos e práticos, transmissão de uma grade de valores e representações culturais hegemônicas numa determinada tradição cultural e histórica.
A educação intencional tem na criação e invenção social da escola um determinante basilar. Com as transformações históricas a escola passou a ser a mais importante instituição de educação na sociedade. A educação escolar é, portanto, a máxima expressão da educação intencional e objetiva. A educação sexual na escola é a derivação da educação escolar mais geral, direito das pessoas, dever do estado e da sociedade.

Adolescência e Sexualidade
Adolescência
A adolescência é um período do desenvolvimento humano que se estende, aproximadamente, dos 10 aos 19 anos de idade (segundo a OMS), caracterizado por uma revolução bio-psico-social. É um período de grande crescimento e transformações, onde tudo é vivido intensamente.
Durante este período de transição do estado infantil para o estado adulto, o jovem geralmente apresenta comportamentos instáveis, variando suas ações e opiniões, num "experimentar" que o levará a definição de sua identidade (tarefa básica desta fase). O adolescente deve definir sua identidade em três níveis: sexual, profissional e ideológico. Durante o processo, ele poderá adotar diversos tipos de identidades, de acordo com novas aquisições, diante de situações novas ou em função do grupo circunstancial ao qual está ligado. Estas várias identidades se alternam ou coexistem num mesmo período, refletindo a luta do jovem pela aquisição do eu e definição da identidade adulta.
Todas essas mudanças trazem perdas. Ao crescer desenvolver-se, o adolescente vê-se diante de três lutos:
Luto pelo corpo infantil: o corpo transforma-se e adquire uma nova forma. Isto é incontrolável e independe de sua vontade. O jovem sente-se impotente diante do poder das alterações que vem sofrendo e, ao mesmo tempo, desejo desse porvir.
Luto pelo papel e identidade infantis: o adolescente perde os privilégios e a condição de criança, que darão lugar a novos aspectos. Perde as coisas relacionadas ao "ser criança".
Luto pelos pais da infância: o adolescente percebe que não terá mais a segurança dada pelos pais durante a infância. Ao mesmo tempo, vai descobrindo que seus desejos e idéias não são concordantes com os dos pais, sente remorso em assumi-los pelo temor as conseqüências (entre elas, a perda dos pais da infância).
Além disso, o crescimento físico traz consigo novidades (dúvidas, ansiedades, vontades), desencadeando, também, uma desestabilização da auto-estima que gera medo, angústia, conflito e vergonha (por falta de informação sobre estas transformações).
Contudo, este processo de crescimento corporal não traz só perdas. O adolescente ganha força, a possibilidade reprodutiva e sexual, e uma imagem corporal mais próxima à do adulto.
Além do processo de mudanças e transformações, a adolescência caracteriza-se pela:
tendência grupal: o grupo dá segurança para o jovem; o ajuda a configurar-se; nele, todos se identificam uns com os outros; há transferência de parte da dependência familiar para o grupo; ajuda a vivenciar, na prática, o exercício do bem e do mal (experenciar a crueldade e violência, a culpa se dissolve no grupo);
necessidade de intelectualizar e fantasiar: provocada pela vivência dos lutos, serve como forma de reparar a angústia das perdas;
desestruturação corporal: o adolescente imobiliza o tempo, tentando preservar as conquistas passadas e apaziguar as angústias relacionadas ao futuro;
atitude social reivindicatória;
constantes flutuações do humor e estado de ânimo;
comportamento impulsivo, rebelde, critico, arrogante;
desafio à autoridade dos pais; etc.






SÃO PAULO APÓSTOLO

Paulo foi um trabalhador que anunciou o Evangelho, trouxe uma nova proposta, um exemplo a ser imitado. Nasceu em Tarso na Celicia ( Turquia), no inicio de nossa era (entre o ano 1 ao 10 d. C), de pais judeus , da diáspora, seus antepassados viviam na Galiléia, depois migraram para Tarso, eram comerciantes, descendente da tribo de Benjamin, (onde saiu o primeiro rei de Israel) portanto judeu de linhagem de Israel, hebreu dos hebreus, fariseu (Fl.3,5), descendente de Abraão (Rm 11,1), cidadão romano, titulo comprado pelo pai, era de família influente, Paulo chegou a participar do Sinédrio, onde se votava contra os cristãos (At. 26,10). Foi contemporâneo de Jesus, mas não existe registro de que os dois se encontraram

SÃO 13 CARTAS CANONICAMENTE DECLARADAS COMO AUTORIA DE PAULO APÓSTOLO

ROMANOS
AUTOR: PAULO - CERCA DE 56 d.C
Os planos de Paulo de visitar Roma eram antigos, é por causa destes planos que ele escreve esta carta. Paulo desejava se dirigir à Espanha, passando por Roma. Ele escreve, preparando sua estadia na cidade. Nesse momento, ele está de viagem para Jerusalém, pregando o evangelho que é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê. a) A economia da salvação destinada primeiramente aos judeus e posteriormente aos gentios, b)A justiça de Deus que se revela “da fé para a fé”, c) A vida do justo pela fé.

“...Para nós que cremos naquele que ressuscitou dos mortos Jesus, Nosso Senhor, o qual foi entregue pelas nossas faltas e ressuscitado para a nossa justificação”. (Rm. 4, 23-24)
1ª E 2ª TESSALONICENSES
AUTOR: PAULO - CERCA DE 50-51 d.C
A primeira Carta aos Tessalonicenses é o mais antigo escrito do Novo Testamento e o primeiro escrito cristão conhecido. Quanto à Segunda Carta aos Tessalonicenses, considera-se que ela foi escrita logo depois da primeira. Nas cartas aos tessalonicenses, Paulo toca em dois pontos fundamentais da vida cristã:
a) A espera da vinda do Senhor. “Pois, que é, senão vós, a nossa esperança, a nossa alegria, a coroa da glória, diante do Senhor Jesus no dia de sua Vinda? Sim, sois vós a nossa gloria e alegria nossa”! (1Ts 2,19),
b) A importância do trabalho. “Ainda vos lembrais meus irmãos, dos nossos trabalhos e fadigas. Trabalhamos de noite e de dia, para não sermos pesados a nenhum de vós. Foi assim que pregamos o Evangelho de Deus”. (1Ts 2,9)


A PRIMEIRA CARTA AOS CORÍNTIOS
AUTOR: PAULO - CERCA DE 56 d.C
Corinto era uma cidade grande, portuária e comercial. Ali, circulavam muitas idéias, filosofias e religiões. Os coríntios, como todos os gregos de um modo geral, gostavam de esportes e Paulo também se serviu de imagens esportivas em sua carta. Paulo esteve em Corinto em sua segunda viagem missionária, vindo de Atenas, tendo ficado ali um ano e meio. Depois que partiu, escreveu várias cartas à comunidade, teria escrito ao menos quatro cartas aos coríntios. 1ª Cor é uma das mais longas entre as cartas paulinas. Ela trata de vários assuntos em especial as divisões na comunidade e a resposta de Paulo é: Nada pode tirar a centralidade da cruz de Cristo:
“Pois não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o Evangelho sem recorrer a sabedoria da linguagem, a fim de que não se torne inútil a cruz de Cristo ... Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em busca de sabedoria, nós porém, anunciamos Cristo crucificado”... (1ª Cor. 1,17-25)

2ª CARTA AOS CORÍNTIOS
AUTOR: PAULO - CERCA DE 55 - 56 d.C
2ª Cor. reflete, de várias maneiras, o tratamento de Paulo com a Igreja de Corinto durante o período da fundação, por volta de 50 dC, até a redação desta epístola, em 55 ou 56 dC. Paulo escreveu 2ª Cor. da Macedônia, durante seu caminho de volta a Corinto. 2ª Cor. é a mais autobiográfica das epístola de Paulo, contendo inúmera referências às dificuldades que ele enfrentou no curso de seu ministério . Paulo as menciona para estabelecer a legitimidade de seu ministério e para ilustrar a natureza de verdadeira espiritualidade. Ao defender seu ministério, Paulo abre seu coração, mostrando sua profunda emoção. Ele revela o seu forte amor pelos coríntios, seu zelo ardente pela glória de Deus, sua lealdade inflexível à verdade do evangelho e sua indignação implacável ao confrontar aqueles que rompem o companheirismo da igreja. Jesus é o Sim de Deus para nós e nosso Sim para Deus. Nós vemos a glória de Deus somente em Jesus e só nele somos transformados por essa glória. “Evidentemente, sois uma Carta de Cristo, entregue ao nosso ministério,escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações!” (2ª Cor.3.14,18),

A CARTA AOS FILIPENSES
AUTOR PAULO - CERCA DE 55-57 d. C
A cidade de Filipos era uma colônia romana situada na Macedônia (atualmente se encontra na Grécia). Paulo esteve aí pela primeira vez em sua segunda viagem missionária. O relacionamento de Paulo com esta comunidade sempre foi de grande afeto. A carta então teria sido escrita quando Paulo permaneceu em Éfeso. Paulo escreve a carta por várias razões: convidar a comunidade a tomar parte de seus sofrimentos na prisão; informar sobre o envio de Timóteo e Epafrodito à comunidade; agradecer a comunidade pelas ajudas financeiras que dela recebeu; exortar à superação de discórdias no interior da comunidade; advertir quanto a falsos missionários que começaram a circular pelas comunidades cristãs. Quando escreve esta carta, Paulo está na prisão. Ele partilha com a comunidade de Filipos suas angústias. Paulo se defronta com a possibilidade de morrer por causa do evangelho. Ele prefere, contudo, continuar a viver por causa do evangelho.
“Minha expectativa e esperança é de que em nada serei confundido, mas com toda ousadia, agora e sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, pela vida ou pela morte... pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Fl.1,20-26). O ponto central desta carta é o hino cristológico:
“...Ele, sendo Deus não usou de seu direito de ser tratado como um Deus mas se despojou tomando a forma de escravo. Tornando-se semelhante aos homens e reconhecido em seu aspecto(Fl. 2,6-11).

A CARTA AOS GÁLATAS
AUTOR: PAULO - CERCA DE 52-53 d.C.
Esta carta é dirigida não a uma comunidade, mas às várias comunidades cristãs da região da Galácia. A Galácia era uma província romana que se encontrava na atual Turquia. Paulo passou por diferentes partes desta região em suas três viagens missionárias. Não há consenso sobre a data da composição desta carta. Alguns a colocam entre as primeiras cartas de; outros entre os anos 57-58). Segundo esta última possibilidade, Paulo teria escrito aos gálatas de Corinto. O problema básico da Carta aos Gálatas pode ser expresso como se definir a identidade cristã. Esta identidade se estabeleceu em conflito com o judaísmo, e o farisaísmo.
Gl.2,15-21 é a passagem central desta Carta, e talvez de todas as cartas de Paulo.

“sabendo, entretanto, que o homem não se justifica pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo” (Gl. 2,16). Ou “...se é pela Lei que vem a justiça, então Cristo morreu em vão” (Gl. 2,21).

A CARTA AOS COLOSSENSES
AUTOR: PAULO – CERCA DE 55- 63 d.C
Colossas era uma pequena cidade da Ásia Menor, distante cerca de 200 km de Éfeso. Segundo o historiador Plínio, ela teria sido destruída no ano 61 por um terremoto. Paulo não era conhecido (pessoalmente,) pela comunidade cristã de Colossas. Não se sabe ao certo quando esta carta teria sido escrita. O motivo que parece ter levado Paulo a escrever esta carta teria sido certa confusão na vivência nas comunidades cristãs, estaria acontecendo falsas doutrinas entre os cristãos de Colossas, Quanto a data , Paulo teria escrito esta carta em Éfeso, entre os anos 55-57, estando ele na prisão, na mesma ocasião em que escreveu a Carta aos Filipenses, ou a carta teria sido escrita entre os anos 58-60, durante a prisão de Paulo em Cesaréia. Estudos apontam que carta teria sido escrita entre os anos 61-63, durante a prisão de Paulo em Roma.

“... Mas sobre tudo isso, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição, e reine nos vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados em um só corpo. E sede agradecidos.”(Cl. 3,14)

A CARTA AOS EFÉSIOS
AUTOR: PAULO – CERCA DE 61 d.C.
A carta aos Efésios foi escrita quando Paulo estava na prisão,( por isso carta do cativeiro) não sabemos se é em cesárea ou em Roma. É uma reflexão amadurecida do apóstolo, talvez tenha sido uma circular enviada para várias comunidades da Ásia Menor. O Assunto principal da carta é o que Paulo chamava de “mistério”, ou seja o desígnio ou projeto Salvador de Deus definido desde toda a eternidade , escondido durante séculos e revelado, concretizado em Jesus, comunicado aos apóstolos, e dado a conhecer ao mundo na Igreja. Plano de Deus de unir no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que há no céu e na terra.

... “os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo Corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus” (Ef.3,6).

PRIMEIRA CARTA A TIMÓTEO
AUTOR DA CARTA: PAULO – CERCA DE 64 d.C.
‘Na primeira carta a Timóteo, Paulo previne a seu auxiliar mais querido e jovem pastor contra as doutrinas falsas que estavam sendo espalhadas entre os cristãos. Ela trata de vários problemas que atingem a comunidade cristã. Na qualidade de pastor, Timóteo deve estar atento a estes problemas. Um destes problemas, talvez o principal, é o risco que provém de falsos doutores. O assunto é o cuidado pela Igreja, doutrina é a palavra chave. Falsos doutores ensinavam outra doutrina, ocupam-se com fábulas e genealogias e acabando por se perder em discussões sem fim.
...“caridade que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sem hipocrisia” (1ª Tm. 1,5).

2ª TIMÓTEO
AUTOR: PAULO – CERCA DE 67 d.C
Trata das responsabilidades e dos deveres de Timóteo, ( hoje nós) O apostolo fala da sua maneira de viver pede que seja imitado na perseverança, na fé, no amor.
“... O senhor me libertará de toda obra maligna e me guardará para o Reino celeste. A Ele a gloria pelos séculos dos séculos”! Amém!. ( 2ª Tm 4,18)

TITO
AUTOR: PAULO – CERCA DE 65 d.C
Era um grego que se converteu ao cristianismo, Paulo lhe incumbiu de organizar a igreja de Creta. Na carta Paulo fala dos deveres e o agir dos dirigentes das igrejas e das responsabilidades de Tito, nas suas relações com vários grupos de pessoas da igreja.
...“ Eu te deixei em Creta para cuidardes da organização e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros em cada cidade, cada qual deve se, como te prescrevi, homem irrepreensível...(Tt. 1,5-6)

A CARTA A FILEMON
AUTOR: PAULO – CERCA DE 62 d.C
A Carta a Filemon é o menor dos escritos paulinos. Ela é dirigida a uma pessoa, provavelmente a sua família, e à comunidade que se reunia em sua casa. A Carta é enviada por Paulo e Timóteo e é contada, em geral, entre as cartas cuja autoria é do próprio Paulo. Há, na Carta, uma referência de que Paulo a teria escrito de próprio punho. Está na prisão poderia ser em Éfeso ou Cesaréia. O que motivou esta carta foi a fuga de um servo de Filemon, chamado Onésimo. Paulo escreve para fazer um pedido a respeito deste servo.

“ ...não mais como escravo, como irmão amado...portanto se me consideras seu amigo recebe-o como se fosse a mim mesmo...eu, Paulo escrevo do meu punho...te escrevo certo da sua obediência e sabendo que farás ainda mais do que te peço. (Fm1,15-21).

A Numeração dos Salmos:

  • Observando nossas bíblias, podemos ver que existem dois números diferentes para o mesmo salmo, isto porque quando a bíblia hebraica foi traduzida para o grego alguns salmos foram unidos, e outros desmembrados, a numeração hebraica ficou com um numero à frente do numero da tradução grega, que depois passou para o latim, e depois para o Português.
    Assim,
    · o primeiro numero, ou o numero fora do parênteses, é tradução hebraica,
    · e o segundo nº, ou o nº dentro do parêntese é tradução do latim
    · ex. salmo 23(22) ou 23/22,
    · o nº 23 do salmo é da tradução do hebraico,
    · o nº 22 do salmo é do latim, e ambos referem-se ao “ O Senhor é meu pastor
  • Numeração hebraica
    Salmos 1 ao 8
    Salmos 9 e10
    Salmos 11 -113
    Salmos 114 e 115
    Salmos 116
    Salmos 117 a 146
    Salmos 147
    Salmos 148 a 150
  • Numeração latina

    Salmos 1 ao 8
    Salmo 9
    Salmos 10 a 112
    Salmo 113
    Salmos 114 e 115
    Salmos 116 a 145
    Salmos 146e147
    Salmos 148 a 150

Como vimos à divisão dos salmos é um pouco diferente nas duas principais versões da Bíblia.
Olhando os números dos Salmos encontramos uma diferença de numeração a partir do salmo 10 até o 148.
A Bíblia Hebraica divide o Salmo 9 e o Salmo 114.
As bíblias Grega e Latina reúne em um só os Salmos 9 e 10 e a partir daí ficam com um número atrasado até o salmo 114 ficando dois números atrás.
O reencontro começa com a subdivisão dos Salmos 116 e 147.
Assim voltamos a ter a mesma numeração de 148 a 150.

Resumo:

  • Os Salmos 9 e 10 foi reunido em apenas um, ficando número 9.
  • Os Salmos 114 e 115, foi reunido e ficou sendo, o de número 113.
  • Já o Salmo 116 foi dividido em dois, passando a ser os de número 114 e 115.
  • E, finalmente, o Salmo 147 foi também dividido e ficou sendo 146 e 147.
  • O resultado é que a soma dos Salmos é sempre a mesmo, 150

    Embora tenha esta diferença de numeração, quem desejar saber qual é a numeração do texto hebraico, deverá aumentar de uma unidade o número dos salmos desde o salmo 10 até o salmo 147.

    Todas as edições da Bíblia trazem os mesmos 150 salmos. Sua numeração, porém, varia: existe a do texto hebraico e a da versão dos setenta (e também da Vulgata). Aconteceu o seguinte: a versão dos setenta juntou em um só os salmos 9 e 10, bem como os salmos 114 e 115, mas dividiu em 2 os salmos 116 e 147 do texto hebraico. Então as diferenças ficam assim:
    Hebraico
  • 1 - 8
  • 9
  • 10
  • 11-113
  • 114
  • 115
  • 116,1-9
  • 116-10ss
  • 117-146
  • 147,1-11
  • 147,12ss
  • 148-150

Grego

  • 1-8
  • 9,1-21
  • 9,22ss
  • 10-112
  • 113,1-8
  • 113,9ss
  • 114
  • 115
  • 116-145
  • 146-147
  • 148-150

(MALU)

DOCUMENTO DE APARECIDA


Capítulo V
A COMUNHÃO DOS DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS NA IGREJA
170. Entre as comunidades eclesiais nas quais vivem e se formam os discípulos e missionários de Jesus Cristo as Paróquias sobressaem. Elas são células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. São chamadas a ser casas e escolas de comunhão. Um dos maiores desejos que se tem expressado nas Igrejas da América Latina e do Caribe motivando a preparação da V Conferência Geral, é o de uma corajosa ação renovadora das Paróquias, a fim de que sejam de verdade “espaços da iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios, organizadas de modo comunitário e responsável, integradoras de movimentos de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes”.171. Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente. O Espírito Santo que atua em Jesus Cristo é também enviado a todos enquanto membros da comunidade, porque sua ação não se limita ao âmbito individual. A tarefa missionária se abre sempre às comunidades, assim como ocorreu no Pentecostes (cf. At 2,1-13).