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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA
A paz é fruto da justiça” (Is 32, 17)
uA Igreja Católica divulga a Campanha da Fraternidade 2009
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uA CF funciona como um instrumento para desenvolver entre os fiéis o espírito quaresmal.
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Todo ano algum tema específico é proposto para ser trabalhado por meio da música, da liturgia, das orações e principalmente pelo envolvimento da comunidade católica
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Ela tem como objetivo incentivar a prática de gestos concretos de fraternidade na sociedade, transformando situações injustas e não cristãs em mensagens atualizadas da Palavra de Deus.
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Além disso, através da Campanha, busca-se educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho.
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Para o ano de 2009, a Igreja Católica propõe a reflexão sobre a segurança pública.
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pretende suscitar o debate e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem na construção da justiça social.
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Com esse tema, a Igreja busca não apenas falar sobre a paz, mas também denunciar a gravidade dos crimes contra a ética, a injustiça nos institutos de prisão especial, denunciar a predominância do modelo punitivo do sistema penal brasileiro, desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, a fim de que possam se sensibilizar e se mobilizar, assumindo sua responsabilidade pessoal no que diz respeito ao problema da violência e à promoção da cultura da paz.
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Promoção da cultura da paz é, portanto, a missão daqueles que seguem a Jesus Cristo:
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levar a paz, ser instrumento da Santa Paz de Cristo e promover em todos os sentidos a vida dos irmãos.
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"Paz é fruto da Justiça" é o Lema que ecoará Brasil afora durante a próxima CF, que começará na Quarta-Feira de Cinzas, 25 de fevereiro
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
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É um grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal
conversão,
renovação interior
ação comunitária em preparação da Páscoa.
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OBJETIVO GERAL DESTA CAMPANHA É:
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Suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos.
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Com esse sentido, convidamos à todos os agentes de pastoral e pessoas interessadas na área à participar
CARTAZ
 
“O conceito principal da imagem é mostrar que a paz pode ser conseguida em qualquer nível cultural ou econômico e a cultura é uma forte ferramenta para conseguirmos a paz”

FORMAÇÃO

domingo, 28 de dezembro de 2008

PAINEL FAMILIAR 1ª PARTE

Carta aos pais dos homossexuais

Um bom texto publicado no sitio www.amaivos.com.br

Prezados pais,

Os seus filhos são um presente de Deus criador a vocês e à humanidade, assim como a vida de todo ser humano. E vocês são para eles um instrumento da Providência divina para tenham vida, afeto, educação e valores.

Nós chamamos a Deus de ‘Pai’, conforme a nossa tradição judaico-cristã. Usamos a nossa linguagem e experiência humanas para nos dirigirmos a alguém que ultrapassa os limites do mundo e da nossa vivência. Também reconhecemos nele os traços da ternura materna. A experiência do amor incondicional, que os pais proporcionam, é fundamental para o despertar da fé e para uma sadia relação com Deus.

Ter filhos homossexuais lhes remete à complexa realidade da diversidade sexual. Ao longo da história e em diferentes culturas, esta questão foi tratada de vários modos.

A nossa tradição de séculos longínquos e recentes já considerou a relação entre pessoas do mesmo sexo uma abominação e uma séria doença, impondo um pesado fardo a gays e lésbicas. No entanto, há mudanças que não podem ser negligenciadas, como a evolução dos direitos humanos, a superação da leitura da Bíblia ao pé da letra e, nos anos 1990, a supressão da homossexualidade da lista de doenças da Organização Mundial de Saúde. Trata-se de uma condição, e não de opção, que alguns carregam por toda a vida.

A sociedade e as famílias estão por aprender uma nova maneira de lidar com a homoafetividade; a Igreja Católica, que é parte da sociedade, também. Ao se falar da Igreja, freqüentemente se pensa em proibições e condenações. Este não é um ponto de partida adequado.

A Igreja ensina que ninguém é um mero homo ou heterossexual, mas antes de tudo um ser humano, criatura de Deus e, pela graça divina, filho Seu e destinado à vida eterna. E acrescenta que os homossexuais devem ser tratados com respeito e delicadeza. Deve-se evitar para com eles toda forma de discriminação injusta.

No nível local, há mudanças importantes acontecendo na Igreja. Em 1997, os bispos católicos norte-americanos escreveram uma bela carta pastoral aos pais dos homossexuais. O título é: Always our children (Sempre Nossos Filhos). Segundo eles, Deus não ama menos uma pessoa por ela ser gay ou lésbica. A Aids não é castigo divino. Deus é muito mais poderoso, mais compassivo e, se for preciso, mais capaz de perdoar do que qualquer pessoa neste mundo. Os bispos exortam os pais a amarem a si mesmos e a não se culparem pela orientação sexual dos filhos, nem por suas escolhas. Os pais de homossexuais não são obrigados a encaminhar seus filhos a terapias de reversão para torná-los heteros. Os pais são encorajados, sim, a lhes demonstrar amor incondicional. E dependendo da situação dos filhos, observam os bispos, o apoio da família é ainda mais necessário.

Prezados pais, os seus filhos serão sempre seus filhos. Vocês não fracassaram e nem erraram por causa da orientação sexual deles. O estigma de infâmia e de doença ligado à homossexualidade precisa ser vencido. A aceitação da condição de seus filhos torna a vida de ambos muito melhor e mais feliz. Esta tarefa não é fácil, mas também não é impossível. A prova disso é o depoimento de tantos pais que já conseguiram, ainda que tenham levado alguns anos.

A confiança no bom Deus, fonte de todo o bem e do amor incondicional, há de tornar este caminho mais suave e exitoso.

Cordialmente,

Pe. Luís Corrêa Lima, S.J.