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sábado, 11 de julho de 2009

HISTÓRIA DO SEXO E DA SEXUALIDADE

A história do sexo e da sexualidade humana se confunde, ou melhor, está diretamente ligada a história da evolução do homem. Por exemplo, acredita-se que o homem (neandhertal) adquiriu o hábito cobrir o corpo (vestimentas), primeiramente para se proteger do frio, do sol, e do ataque de animais e de outros homens, há cerca de cem mil anos. Parece que havia uma maior preocupação em cobrir os genitais masculinos, já que eles ficavam expostos a lesões que poderiam atrapalhar a reprodução.

No Antigo Testamento, a sexualidade é um tema importante. Geralmente, ela é encarada positivamente, como um dom de Deus (ou seja, bem diferente da tradição cristã no Ocidente, onde, durante séculos, se julgava que o pecado se transmite pelo ato sexual Embora encontremos no AT emocionantes histórias de amor, como a de Rute e Booz, ou textos que vibram de erotismo, como o Cântico dos Cânticos, outros textos parecem surpreendentemente pouco interessados nos sentimentos dos personagens.
Como Agar se sentiu quando foi utilizada, como Sara encarou o fato de ser apresentada como irmã ao rei do Egipto, não o sabemos. Estas questões emocionais (indispensáveis em qualquer romance do nosso tempo) simplesmente não entram no horizonte de quem redigiu muitos dos textos bíblicos.
  • Sexualidade é a maneira como vivemos e expressamos nossos desejos e prazeres. Não se reduz unicamente à prática sexual, às áreas genitais e o sexo propriamente dito.
    Mas, é a expressão de um estado interior que impulsiona o indivíduo para a vida, para estabelecer relações que propiciem suprir o desconforto, vencer a solidão e estabelecer relações afetivas com as pessoas. Está presente desde que nascemos e nos acompanha por toda a vida. Dependendo do nosso momento de vida pode ser expressa de diferentes formas. Sexualidade não é sexo. Sexualidade é uma visão holística que abrange não apenas o aspecto físico, como: o psiquismo, a moral e o espiritual.


Dado que a ética sexual relaciona-se com certos valores fundamentais da vida humana e da vida cristã, a ela aplica-se igualmente esta doutrina geral.

  • Existem, quanto a este assunto, princípios e normas que, sem hesitações, a Igreja tem vindo a transmitir nos seus ensinamentos, por muito opostos que lhes tenham podido ser as opiniões e os costumes do mundo.Tais princípios e tais normas não têm, de maneira nenhuma, a sua origem num determinado tipo de cultura, mas sim no conhecimento da Lei Divina e da natureza humana. Não podem, portanto, ser considerados como algo caducado, nem postos em dúvida, sob qualquer pretexto de uma nova situação cultural. Foram esses princípios que inspiraram os conselhos e diretrizes dados pelo "II Concílio Ecuménico do Vaticano", para uma educação e uma organização da vida social, que tenham em conta a dignidade igual do homem e da mulher, respeitadas as suas diferenças (1). Ao falar da "sexualidade humana e do poder gerador do homem", o Concílio pos em relevo que "eles superam de modo admirável o que se encontra nos graus inferiores da vida" (2). Depois, aplicou-se (o mesmo Concílio), particularmente, a expor os princípios e critérios que dizem respeito à sexualidade humana no Matrimonio, e que têm o seu fundamento na finalidade da função específica do mesmo.Ele declara, efetivamente, quanto a este ponto, que a bondade moral dos atos próprios da vida conjugal, ordenados em conformidade com a verdadeira dignidade humana, "não depende apenas da sinceridade da intenção e da apreciação dos motivos; mas deve determinar-se também por critérios objetivos, assumidos da natureza da pessoa e dos seus atos; critérios que respeitem, num contexto de autêntico amor, o sentido da mútua doação e da procriação humana" (3).Estas últimas palavras resumem, com brevidade, a doutrina do Concílio - mais desenvolvida anteriormente na mesma Constituição (4) -, sobre a finalidade do ato sexual e sobre o critério principal da sua moralidade: É o respeito pela sua finalidade que garante a tal ato a própria nobreza e honestidade.Este mesmo princípio, que a Igreja deduz da Revelação Divina e da sua interpretação autêntica da lei natural, fundamenta também aquela sua Doutrina tradicional, segundo a qual o uso da função sexual não tem o seu verdadeiro sentido, e a sua retidão moral, senão no Matrimonio legítimo (5).In «Ética Sexual», "Declaração da Sagrada Congregação para a Doutrina e Fé"

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