Pesquisar este blog

sábado, 27 de dezembro de 2008

REFLEXÃO TEOLÓGICA, SEXUALIDADE, SEXO:

Em qualquer sociedade consumista há dificuldades em encontrar a necessidade de uma moral sexual.
A moral deve tender para a libertação do homem para que ele não fique prisioneiro da sexualidade ou do instante de um prazer

O imediatismo provoca um mal-estar e colocando  face ao perigo de uma certa satisfação egoísta da sexualidade, procurando fazer do outro objeto e ocultando assim  a possibilidade da descoberta do outro, de alcançar a própria meta. Porque a mentalidade consumista aumenta a dificuldade na aceitação do caminho da renúncia e de uma integração maior, mais necessário será o testemunho dos cristãos que, não recorrendo ao reforço das leis e normas mas antes apresentando seus valores, apelem para uma renovação interior dos corações e ajudem o homem a não ficar prisioneiro da força sexual que é a grande dificuldade de controlar.

 A sexualidade, integrada na pessoa e na relação interpessoal, acompanha o próprio crescimento humano e cumpre sua função no processo de personalização da pessoa, base para poder avaliar o moralmente correto. 

A sexualidade é para servir o amor e não para alguém se servir dela egoisticamente, não é  um objeto, mas àquilo que é expressão e compromisso do próprio ser da pessoa do outro. Porque diz algo ao íntimo (interior) da pessoa humana, a sexualidade não é em absoluto algo puramente biológico e é necessário que ela seja vista a partir do íntimo da pessoa e não a partir  do externo. A moral cristã da sexualidade consiste no esforço de um projecto que integre a sexualidade no Homem "todo", "masculino e feminino", na constituição do homem pleno em relação altruísta com os outros. 

Lutando contra a banalização e a insignificância do sexo na atualidade, é necessário coragem para continuar a propor o que exige esforço e renúncia, fundamentando na racionalidade dos princípios cristãos de forma que se tornem eficazes, despertando o interesse num mundo cada vez mais pluralista.

Mais do que dos catálogos dos pecados, as pessoas necessitam aprender aquilo que verdadeiramente lhes falta e, afinal é tudo: saber amar.

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário